Just Breathe: Mandy, 26 anos

Instituto Unidos pela Vida - 27/07/2015 14:53

fotoEu nasci em 1989, justamente no ano em que identificaram o gene na Fibrose Cística. Aos seis meses de idade, eu fui diagnosticada. Enquanto eu crescia, meus familiares nunca deixaram que a FC me desanimasse. Eu nunca ouvi ninguém falando que eu não poderia fazer determinada coisa por ter FC: eu fiz ginástica, softball, dança e toquei saxofone na banda marcial.

Minha meta é trabalhar assessorando crianças da pré-escola. Já me falaram que eu devia desistir dessa carreira, porque crianças carregam muitos germes e eu sou suscetível a doenças. Mas eu sei que eu quero trabalhar com criança desde que eu era bem pequena. Além disso, eu sou levemente teimosa. Se alguém me diz que eu não posso fazer algo, fico com vontade de provar para eles que estão errados.

Uma vez me perguntaram se, caso existisse a possibilidade, eu gostaria de ter nascido sem Fibrose Cística. A minha resposta foi negativa. A FC me moldou da maneira que eu sou. Eu sou otimista porque eu sei que as coisas podem sempre ser piores, sou grata todas as manhas quando acordo, resiliente com cada desafio que encontro, e sensata, porque sei que se preocupar com coisas pequenas é perda de tempo.

Agora, não me entenda mal! Se me oferecessem uma pílula mágica que curasse a minha FC neste momento, eu tomaria sem sombra de dúvidas. O que eu quero dizer é que se eu não tivesse tido Fibrose Cística, não seria a pessoa que sou hoje em dia.

Tanto a foto quanto o texto desse post são propriedade de Ian Ross Pettigrew e fazem parte do projeto Just Breath – Adultos vivendo com Fibrose Cística. A tradução e reprodução desses materiais no site do Instituto Unidos Pela Vida foram autorizados pelo autor.

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