Notícias.

Instituto Unidos pela Vida - 24/07/2010 20:25

“As notícias não tem sido muito boas…”
Mencionei esta frase estes dias, porém, imediatamente parei e refleti sobre ela. De fato ao abrirmos qualquer site de notícias na internet as notícias não são boas. A maior ênfase é para os crimes, para as rivalidades, para as tragédias. Elas acontecem, obviamente. Mas… E tudo de bom que também acontece? Onde ficam estas notícias? Que tal pensarmos que estas poderiam ser doses de ânimo para aqueles que, já debilitados emocionalmente, se deparam com mais estas notícias tão deprimentes? Porém, quando mencionei esta frase, pensei sobre o que eu gostaria de ouvir, ou seja, quais eram as notícias boas que queria receber.
Não ostento um carro novo para demonstrar aos quatro cantos do mundo que tenho um novo bem material. Eu realmente preciso de um deles para meu tratamento, meu trabalho, para propiciar um pequeno conforto à minha família e conseguir conciliar todas minhas atividades. Então, não era esta a notícia boa que eu queria ouvir. Também não espero muito dinheiro em minha conta bancária. Somente o suficiente para as minhas necessidades e as da minha família. Roupas novas? É sempre bom tê-las, sou mulher e não nego. Mas… Também não é um guarda-roupa renovado que quero como “notícia boa” na minha vida, neste momento.
Ao refletir, portanto, tive vontade de voltar no tempo e não dizer mais que as notícias não tem sido boas. Precisava reformular a frase e dizer “as notícias são ótimas”.
Se os meus exames não estão bons, é exatamente a motivação que preciso para me cuidar mais ainda. Se a dificuldade financeira aparece, era o sinal que precisava para uma revisão orçamentária. Se o meu guarda-roupa não está como gostaria que estivesse, é exatamente o que precisava notar para lembrar que há muitas pessoas lá fora sem absolutamente nada, esperando que eu faça uma arrumação no meu e doe o que “sobrou”.
As notícias, portanto, são muito boas. Eu tenho a saúde que preciso para buscar ainda mais saúde. Eu tenho o orçamento suficiente, por mais que as vezes não seja o bastante, para que eu e minha família possamos nos manter alimentados, com moradia, e realizando meu tratamento. Tenho amigos que, a qualquer hora do dia, me pegam no colo e reconhecem meu esforço nesta luta, o qual por várias vezes eu não percebo.
E eu tenho amor pela minha vida. E meu destino não poderia me proporcionar notícia mais maravilhosa do que esta, enquanto há tantos no mundo que não a valorizam, não a amam, não se amam.
Portanto… Tenho muitas notícias boas!
Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.

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