Fé, alegria, esperança e vontade de viver, por Paloma Ozelame

Instituto Unidos pela Vida - 06/12/2016 07:30

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“Sou portadora de Fibrose Cística, e gostaria de agradecer ao Instituto por ajudar milhares de pessoas e reconhecer o amparo relatando a minha história.

Logo nos primeiros dias de vida, foi detectado algum problema de saúde, porém, naquela época, o conhecimento muito escasso, a descoberta da real doença foi tardia.

Quando constatada a Fibrose Cística, uma equipe médica especializada teve acompanhamento direto ao meu caso, assim como deve ser feito em todos os outros. Por alguns anos a internação foi frequente e os sintomas aparentes, trazendo muita insegurança à família, pois a equipe teria dado poucos anos de vida.

O acolhimento e a ajuda de todos foi imprescindível, principalmente da minha mãe, que esteve ao meu lado durante todos os momentos. Ao longo do tempo, quando fui compreender minha doença, iniciou o meu pensamento sobre o devido assunto, que, naquela época, muito pouco conhecido pela região onde resido.

Tinha aproximadamente 9 a 10 anos de idade quando ocorreu a transformação da minha vida. Partindo de mim mesma, a única coisa pensada era a esperança e a fé em Deus, repetia incansavelmente, todos os dias, que eu estava curada da minha doença, mesmo sabendo que infelizmente, não temos cura. A fé, a alegria, a esperança e a vontade de viver foram aumentando a cada dia, até que os sintomas simplesmente ausentaram-se, as internações não aconteceram mais e a qualidade de vida aumentou. Parece clichê, mas é a realidade, a minha fé nos tirou de um precipício.

Atualmente com 18 anos de idade, carrego essa minha esperança de cura, que até hoje me deu uma vida maravilhosa. No momento em que comecei a ver a doença de uma forma positiva, que eu poderia fazer tudo o que queria na minha vida, que eu poderia correr, estudar e brincar, realizar tudo o que uma pessoa normal é capaz; a vida me presenteou com a estabilidade da Fibrose.

Faz 10 anos que as internações não acontecem, não apresento absolutamente nenhum sintoma da doença, minha alimentação é normal, pratico exercícios físicos sem nenhuma barreira, trabalho todos os dias, frequento o segundo semestre da graduação, tenho uma vida muito agitada e as vitaminas e os remédios que devem ser tomados a equipe médica retirou da minha rotina, pois o meu sistema digestivo estava rejeitando-as, e as mesmas são doados a quem precisa.

Ninguém sabe ao certo, nem mesmo os médicos, o que houve, pois a doença não tem cura. Acredito claro, que foi a minha enorme esperança e fé, que Deus nos proporciona momentos maravilhosos, basta acreditar que tudo o que queremos e sonhamos, pode sim se realizar. Espero que esta minha história possa levar esperança a quem mais precisa neste momento, pois sei que, apesar de estar muito bem, encarar a Fibrose Cística é missão muito complicada e sem expectativa.

Enfim, quero agradecer imensamente pela ação deste Instituto, que assim como a minha, pode ajudar a mudar vidas e oferecer esperança aos fibrocísticos”.

Paloma Ozelame

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