Depoimento Richard Atkins – Corrida no calor e no frio
Comunicação IUPV - 25/11/2019 10:16Em março de 2019, Richard Atkins completou sua segunda corrida radical para o Cystic Fibrosis Trust completando, junto com a esposa Lily, uma corrida de 160 km atravessando um lago mongol. Saiba como Richard treinou para esse feito super-humano, e por que faz qualquer coisa para apoiar as pessoas com Fibrose Cística.
Apesar de se dizer satisfeito na Marathon des Sables, uma rota de seis maratonas em sete dias pelo deserto do Saara, que é considerada uma das competições mais difíceis do mundo, Richard Atkins, junto com a esposa Lily, decidiu encarar novamente a Mongol 100, que aconteceu em março deste ano, para o Cystic Fibrosis Trust.
Do vídeo à aventura
A corrida mostra os participantes atravessando um lago congelado no Noroeste da Mongólia, cumprindo 160 km em apenas quatro dias. Quando perguntado sobre o que o fez querer participar desse desafio épico, Richard respondeu: “Começou com um simples vídeo no Facebook, que chamou a minha atenção. Antes dessa experiência, Lily havia atravessado o país de bicicleta tandem (que tem dois ou mais acentos e pedais, sendo operada por duas ou mais pessoas) e estava ansiosa para ver pessoas e paisagens incríveis”.
Os participantes podem escolher qualquer método para atravessar o lago – a pé, de bicicleta ou de patins. Richard e Lily escolheram uma mistura de corrida e caminhada, e cruzaram o gelo, de um metro de espessura, enfrentando temperatura de -29˚c.
Richard descreveu: “Lily caminhava todos os dias, enquanto eu tentava correr o máximo possível e intercalava com períodos de caminhadas. Mas passamos o segundo dia inteiro caminhando juntos – é uma experiência muito diferente e foi um dia muito difícil – é muito tempo no gelo, o que significa ter muito menos tempo no final do dia para descansar, alimentar-se e dormir. Mas toda vez que você para no meio de todo aquele gelo e olha ao redor, o cenário é incrível”.
Conexão familiar
O Mongol 100 é o desafio mais recente enfrentado por Richard para o Cystic Fibrosis Trust para apoiar pessoas como a sobrinha de cinco anos de idade, Flora, que tem Fibrose Cística. Richard disse: “A FC está na família e se houver alguma coisa que eu possa fazer para apoiar a causa, vou assumir a responsabilidade e tentar”.
Mas como treinar para um desafio como esse? Richard responde: “É mais uma questão de reconhecer o que não é possível treinar e, feito isso, encarar o que é possível”.
“Tendo encarado antes o calor do deserto e a gélida Antártica, tem-se a certeza de que a única coisa em que você precisa focar é nessa ‘diferença’ – ou seja, a temperatura. Certifique-se de ter o equipamento adequado, e se empenhe em se preparar fisicamente, para garantir que pode completar a distância”.
Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.
Fonte: https://www.cysticfibrosis.org.uk/news/running-hot-and-cold
Traduzido por Vera Carvalho, voluntária de tradução para o Instituto Unidos pela Vida. Vera é tradutora profissional com especialidade na área científica (carvalho.vera.carvalho@gmail.com).