FC nas Universidades: estudantes de Psicologia escolhem a Fibrose Cística como tema de trabalho
Comunicação IUPV - 02/06/2020 09:00A Maria Izabel da Silva mora em São Bernardo do Campo/SP, é formada em Jornalismo e está no primeiro período do curso de Psicologia na Universidade Metodista de São Paulo. Seu primeiro contato com a Fibrose Cística foi com o filme A Cinco Passos de Você, e agora ela e seus colegas de turma estão estudando para apresentar um trabalho sobre a doença para seus colegas de turma.
“Em uma das matérias desse semestre precisamos realizar um seminário sobre doenças genéticas. Cada grupo precisava escolher uma patologia, e uma das minhas colegas, a Rayssa, foi a grande entusiasta para que a Fibrose Cística se tornasse o tema do nosso trabalho. Eu adorei a escolha, pois é um tema que não conheço e realizar o trabalho está me fazendo ter mais conhecimento sobre a doença. Antes eu nem sabia que a Fibrose Cística existia, não fazia ideia do que era, e agora estou tendo a oportunidade de saber mais e ajudar outras pessoas futuramente”, ressaltou.
Por conta da pandemia causada pelo Covid-19, as aulas presenciais nas escolas e universidades de todo o Brasil foram suspensas. A turma da Maria está realizando aulas online à distância e precisaram adaptar a forma em que apresentariam o seminário.
“Mergulhamos nas pesquisas sobre o tema e logo conhecemos o Instituto Unidos pela Vida. O site está sendo nossa principal fonte de informações. No portal tem muito conteúdo, materiais científicos atualizados e textos acessíveis e de qualidade para todos. Logo tivemos a ideia de gravar um vídeo com a Verônica, fundadora e diretora geral do Instituto, e o material fará parte da nossa apresentação, junto com o relato de outra pessoa diagnosticada com Fibrose Cística”, afirmou Maria.
Após as novas descobertas feitas pela pesquisa sobre a Fibrose Cística, a Maria resolveu assistir o filme A Cinco Passos de Você novamente para observar se teria uma nova percepção sobre a patologia agora que já tem mais informações sobre o tema.
“Sempre considero esse tipo de produção algo positivo para o público, já que por meio delas muita gente acaba se interessando mais sobre o tema. Por outro lado, acredito que o filme poderia ter passado uma mensagem mais otimista. Acho fundamental que as pessoas com Fibrose Cística tenham alegria de viver, e como a Verônica disse no vídeo, tenham como foco se tratar para viver, e não viver para se tratar. De maneira geral, com toda essa experiência que o trabalho me proporcionou, estou muito feliz por ter mais acesso aos conteúdos sobre a Fibrose Cística. Eu tive a chance de perceber que o apoio psicológico é fundamental para as pessoas com a doença e seus familiares, auxiliando em várias questões, desde a aceitação da doença até a disciplina para a adesão ao tratamento”, afirmou.
De acordo com Maria, a disseminação de informações sobre a Fibrose Cística entre estudantes e profissionais da saúde é algo fundamental e que pode impactar positivamente na vida de centenas de pessoas.
“É importante termos a consciência de que, por trás das doenças raras, existem pessoas que convivem com elas, tanto os indivíduos diagnosticados, quanto amigos e familiares, e eles necessitam de informações e da rede de apoio que pode ser proporcionada pela equipe de profissionais de saúde. As pesquisas na área de algumas doenças raras são carentes e isso impacta diretamente no tratamento, já que não há descobertas ou estudos recentes sobre o tema. Para que haja informações atualizadas, pacientes bem informados e um tratamento adequado, é necessário o envolvimento dos profissionais da área da saúde, e isso começa nas salas de aula, por meio do incentivo de instituições de ensino e das associações que fazem um trabalho voltado a essas doenças, como é o caso do Instituto Unidos pela Vida”, finalizou.
Quer aprender mais sobre a Fibrose Cística você também? Então participe do projeto Fibrose Cística nas Universidades. Clique aqui para assistir nossa videoaula online e gratuita. Aproveite para divulgar entre seus colegas e professores.
Por Kamila Vintureli
Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.