Depoimento – Milton de Souza Fernandes

Comunicação IUPV - 28/01/2022 07:36

Milton de Souza Fernandes tem 42 anos e mora em Paragominas, no interior do Pará. Ele foi diagnosticado com fibrose cística tardiamente, aos 26 anos, e na época apresentava um dos principais sintomas da patologia: a dificuldade para ganhar peso e estatura. A confirmação da doença chegou de forma inesperada, durante um evento no local em que trabalhava na época.

“Eu descobri que tenho fibrose cística por conta da minha curiosidade, durante uma atividade da área da saúde na universidade em que eu atuava. O teste do suor era um dos exames que a equipe estava disponibilizando durante a ação e pedi para realizá-lo, solicitação que foi atendida por me encaixar no perfil de uma pessoa com a doença, já que eu era muito magro e desnutrido. Fiz o primeiro teste e o resultado indicou a fibrose cística. Dias depois, repeti o exame e o resultado foi o mesmo, confirmando o meu diagnóstico.”

Assim que recebeu a notícia, Milton foi encaminhado para o Hospital Universitário João de Barros Barreto, onde realiza o acompanhamento para a doença até os dias de hoje. Ele afirma que o tratamento lhe ajuda a seguir cada dia com mais saúde e qualidade de vida, realizando todos os seus sonhos e metas.

“Atualmente eu sou Bibliotecário da Universidade Federal Rural da Amazônia e pós-graduado em Memória e Acervos. Escolhi essa área pois sou um amante de livros desde pequeno e, sem dúvidas, me realizo todos os dias atuando no setor da biblioteconomia. Confesso que quando recebi o diagnóstico fiquei muito abalado, pois só encontrava notícias negativas na Internet sobre o tema. Porém, com todo o acompanhamento interdisciplinar realizado no meu Centro de Referência, que inclui o atendimento psicológico, fui entendendo que o diagnóstico chegou como algo positivo na minha vida e me permitiu iniciar o tratamento adequado e, consequentemente, ter mais saúde.”

Apesar desse primeiro contato com notícias desatualizadas sobre a doença, Milton logo encontrou o perfil do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística nas redes sociais. Ele afirma que ter acesso a conteúdos de qualidade e confiáveis como os do Instituto impacta positivamente em sua vida e contribui para o aumento do seu bem estar.

“Sei que a fibrose cística pode até nos limitar em alguns pontos da vida, mas a nossa vontade de viver, aliada à realização do tratamento correto e orientações responsáveis da equipe médica, é o combustível para uma vida mais saudável e sem medos.”

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Por Kamila Vintureli

Nota importante: As informações aqui contidas têm cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e/ou o tratamento médico. Em caso de dúvidas, fale com seu médico.

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