Análise da qualidade da adesão ao tratamento em adultos com fibrose cística no Brasil

Comunicação IUPV - 25/01/2021 06:33

Resumo da pesquisa realizada por Verônica Del Gragnano Stasiak Bednarczuk de Oliveira e Vinícius Bednarczuk de Oliveira. O artigo fez parte do volume exclusivo sobre fibrose cística da revista Visão Acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), edição lançada em setembro de 2020 em alusão ao Mês Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística e que pode ser acessada na íntegra clicando aqui.

A fibrose cística é uma doença genética, autossômica e recessiva, que afeta em torno de 4 mil pessoas no Brasil. Por conta do defeito genético, o paciente apresenta uma secreção mais espessa que o normal no organismo, impactando a sua eliminação através das glândulas exócrinas como pulmão e pâncreas. Por este motivo, o paciente apresenta graves sintomas como pneumonia de repetição, desnutrição, diarreia e tosse crônica.

A fibrose cística ainda não tem cura e, por conta disto, o paciente precisa fazer o tratamento sintomático diariamente. No entanto, sabe-se que, por ser complexo e oneroso, muitos pacientes não apresentam correta adesão ao tratamento, impactando diretamente na sobrevida e na qualidade de vida dos mesmos.

O estudo foi realizado com 17 pacientes maiores de 18 anos no Brasil através de um questionário pré-estruturado, onde foram analisadas quais as dificuldades encontradas para a não adesão ao tratamento, os fatores críticos considerados foram o tempo destinado á rotina diária terapêutica e os custos gastos com o tratamento, outros fatores como diagnóstico tardio, conhecimento sobre a patologia e sua gravidade, convivência em sociedade, esquecimento, quais os benefícios da adesão e a falta de compreensão sobre a forma de uso dos medicamentos, sendo o farmacêutico um dos profissionais importantes neste processo, onde o paciente possa receber a orientação adequada sobre o uso correto, armazenamento adequado e a importância de cada etapa do tratamento para melhora da qualidade de vida e sobrevida do paciente.

Você pode conferir esse estudo na íntegra e saber mais sobre os pesquisadores clicando aqui.

Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.

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