Depoimento – Kátia Regina
Comunicação IUPV - 22/06/2022 06:09Em 30 de julho de 2017 a vida da Kátia Regina se transformou. Após um 1 e 25 dias de espera, ela foi chamada para realizar o tão esperado transplante pulmonar. Kátia tem 28 anos e foi diagnosticada com fibrose cística aos 9 meses de vida. Na época, os principais sintomas apresentados eram pneumonias de repetição e diarreia.
Com o passar dos anos, mesmo seguindo com o tratamento, a necessidade da realização do transplante pulmonar tornou-se realidade na vida de Kátia. Natural de Brusque/SC, ela precisou se mudar para Porto Alegre/RS para aguardar o tão esperado chamado para o procedimento.
Mesmo longe da família e amigos, Kátia se manteve forte e começou a fazer os exames em janeiro de 2016 na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, hospital que é referência na realização de transplantes no Brasil. E foi assim que, no início de julho, Kátia conseguiu entrar para a lista de espera.
“Quando confirmassem a chegada do órgão, eu precisava estar na Santa Casa para iniciar toda a preparação para o procedimento”, explicou. Mesmo após uma primeira chamada para o transplante que acabou não dando certo, ela se manteve esperançosa. “Em alguns momentos, a vontade que eu tinha era de voltar e ficar perto das pessoas que eu amo, mas sabia que não podia. Quando o pulmão viável chegou, tudo valeu a pena.”
Vida nova
Kátia acordou no terceiro dia após o transplante. Após uma longa recuperação, reabilitação pulmonar e o excelente trabalho da equipe médica para contornar uma possível rejeição do novo órgão, ela finalmente pode voltar para casa.
Antes de entrar para a lista de transplante, Kátia estudava Pedagogia. “Tive que parar de trabalhar e estudar para aguardar o procedimento. Agora, com vida nova e cada dia mais ar para respirar, quero voltar a ter essa rotina e conquistar novos objetivos”, afirmou.
Para finalizar, Kátia afirma que a gratidão pelo ato de amor e generosidade da família da sua doadora será eterno. “Graças a essa decisão de doar órgãos, eu ganhei uma nova chance de viver. Agora, busco conscientizar cada vez mais pessoas sobre a importância de ser doador. Avise a sua família, converse sobre esse tema e salve vidas.”
Por Kamila Vintureli
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Nota importante: As informações aqui contidas têm cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e/ou o tratamento médico. Em caso de dúvidas, fale com seu médico.