Depoimento – Bernadete Mori

Comunicação IUPV - 27/10/2020 08:01

A equipe do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística entrevistou a Bernadete Mori, mãe de fibra da Caroline, diagnosticada com fibrose cística. Essa família de fibra mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas a Bernadete é natural de Campo Mourão, Paraná.

A filha de Bernadete, Caroline, tem 30 anos e está na fila de espera por um transplante pulmonar, aguardando o SIM de uma família que poderá mudar a sua vida. Enquanto este dia não chega, ela segue a preparação para estar bem quando for chamada.

“O diagnóstico para fibrose cística da Caroline veio aos dois meses, quando ela precisou ficar internada por conta de uma grave pneumonia. Na época suspeitaram que ela poderia ter tuberculose. Os dias se passaram e ela não ganhava peso, e foi aí que solicitaram a realização do Teste do Suor, que confirmou o diagnóstico para fibrose cística”, relembrou Bernadete.

A partir do momento em que recebeu o diagnóstico, a família de Caroline passou a correr atrás das melhores opções de tratamento. Além do uso de medicamentos, também fazia fisioterapia respiratória e inalações, tudo conforme o recomendado pela equipe médica.

“Foram várias internações ao longo da vida, mas apesar dessa rotina, minha filha teve uma infância normal, sempre seguindo com o tratamento para a fibrose cística, mas também indo para a escola, festas infantis e brincando muito. Nunca deixei que ela tivesse pena de si mesma ou deixasse de fazer algo por conta da doença. Ela sempre teve nosso apoio para enfrentar a fibrose cística da melhor e mais positiva forma possível”, contou Bernadete.

Caroline é farmacêutica e trabalha na área na cidade de Maringá, no Paraná. Para ela, aliar os estudos, trabalho e lazer com o tratamento para a fibrose cística nunca foi um problema, e sempre seguiu todas as recomendações feitas pelos médicos que a acompanham.

“A fase da faculdade foi tranquila. Aos 18 anos, a Caroline entrou em um processo seletivo para trabalhar na faculdade por meio período para conseguir pagar um procedimento estético que sempre quis fazer. Ela sempre foi muito esforçada, sempre correu atrás dos seus sonhos e a fibrose cística nunca a impediu de fazer nada. Ao sair da faculdade, começou a buscar emprego e logo conseguiu a vaga em uma farmácia, onde atua até hoje”, afirmou.

Bernadete ainda afirma que todos os pais de fibra devem apoiar o sonho dos seus filhos e mostrar que a fibrose cística é apenas uma parte de suas vidas, e que com muito esforço e dedicação, todos podem conquistar seus objetivos.

“Caroline sempre teve nosso apoio e isso foi fundamental para que ela realizasse todos os seus sonhos. Hoje ela está na fila para um transplante pulmonar e esperamos que possa realizar o procedimento logo. Aos pais e mães de fibra de todo o Brasil, desejo muita força e garra, e saibam que estar ao lado dos seus filhos é algo fundamental para que eles alcancem tudo que quiserem”, finalizou.Quer compartilhar sua história conosco também? Então envie seu depoimento para contato@unidospelavida.org.br junto com uma foto. Faremos a publicação em nosso site e mídias sociais!

Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.

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