Just Breathe: Amanda, 25 anos

Instituto Unidos pela Vida - 06/12/2015 17:07

Captura de Tela 2015-12-06 às 09.28.20Como uma jovem e uma criança com FC, eu sempre acreditei que eu não era diferente das outras pessoas mais saudáveis da minha idade. Porém, aos 17 anos, eu precisei parar de dançar, e esse se tornou o primeiro momento no qual eu fui forçada a aceitar que eu estava doente. Dançar havia se tornado uma vida e uma paixão para mim, não apenas uma forma de fisioterapia. Perdendo a minha válvula de escape eu finalmente aceitei que precisava cuidar da minha saúde. Mas eu continuei teimosa como sempre. Permaneci estudando com os meus amigos, me formei no ensino médio no tempo certo e entrei na universidade, ao mesmo tempo em que lutava contra a Fibrose Cística e era hospitalizada.
Em novembro de 2009, aos 19 anos, eu recebi uma segunda chance de vida com um transplante duplo de pulmão. Depois disso, voltei para finalizar os meus estudos na universidade, e me formei em Inglês e Religião. Eu voltei a dançar e agora eu ajudo estudantes que estão em busca das suas próprias paixões. Eu também continuo estudando, e planejo o meu futuro com muito mais otimismo e gratidão do que nunca!
Embora eu tenha lutado muitas batalhas contra a FC durante a minha vida, eu sempre procuro me manter positiva na minha afirmação de que eu não sou diferente das outras pessoas. Eu encaro o que aparece na minha frente, e tenho sonhos e objetivos. Eu planejo o meu futuro com muito ânimo e acredito que serei bem sucedida. A FC não é a minha definição e não vai ser o meu legado. Ela só vai ser uma “benção disfarçada” que me ajuda a viver cada dia plenamente e a aproveitar cada minuto que tenho.
Tanto a foto quanto o texto desse post são propriedade de Ian Ross Pettigrew e fazem parte do projeto Just Breath – Adultos vivendo com Fibrose Cística. A tradução e reprodução desses materiais no site do Instituto Unidos Pela Vida foram autorizados pelo autor.

Fale conosco