O impacto positivo do esporte na vida de quem tem fibrose cística – Por Alyson Dalprá

Comunicação IUPV - 13/08/2024 07:28
impacto positivo do esporte na vida de quem tem fibrose cística

Por Alyson Dalprá, pai de uma criança diagnosticada com fibrose cística e membro da Associação Catarinense de Assistência ao Mucoviscidótico (ACAM-SC)

Os Jogos Olímpicos de Paris acabaram e, como sempre, deixaram um legado de histórias incríveis de superação. As Olimpíadas são uma grande celebração do espírito humano, da superação e da busca por um corpo e mente saudáveis. 

Para quem tem fibrose cística, isso tem um significado ainda mais especial. Inspirados pelos atletas olímpicos, os exercícios físicos podem transformar vidas, trazendo muitos benefícios para a saúde e o bem-estar.

Incentivo desde a infância

É muito importante começar a incentivar os exercícios desde cedo. Crianças com fibrose cística que fazem atividades físicas regularmente tendem a ter uma capacidade pulmonar melhor e mais resistência física. Além disso, os exercícios ajudam a manter as vias respiratórias limpas, reduzindo o acúmulo de muco e prevenindo infecções.

Nunca é tarde para começar

Para os adultos que não são muito ativos, a mensagem é clara: nunca é tarde para começar a se exercitar. Mesmo quem nunca fez exercícios pode ver grandes melhorias na saúde ao adotar uma rotina de atividades físicas. Exercícios regulares podem aumentar a capacidade pulmonar, melhorar a função cardiovascular e proporcionar uma qualidade de vida melhor.

Exemplos inspiradores

Muitas pessoas com fibrose cística demonstram que os exercícios podem trazer ganhos incríveis para a saúde. Aqui estão alguns exemplos inspiradores:

Lisa Bentley: Lisa é uma triatleta canadense que foi diagnosticada com fibrose cística. Lisa competiu durante 20 anos e venceu 11 Ironmans, tornando-se uma das atletas mais respeitadas no mundo do triatlo. Clique aqui para saber mais sobre ela e aqui para seguí-la no Instagram.

Nathan Charles: Nathan é um jogador profissional de rugby australiano. Ele jogou pelo Western Force na Super Rugby e também representou a seleção australiana em competições internacionais. Nathan é conhecido por sua força e dedicação, tanto dentro quanto fora de campo. Sua trajetória no esporte é um exemplo de como a prática de exercícios pode ajudar a conviver muito melhor com a fibrose cística. Para conhecer mais sobre Nathan, clique aqui.

Rachele Somachini: Rachele é uma piloto de rally italiana que tem fibrose cística. Desde jovem, ela sempre foi apaixonada por automobilismo e decidiu seguir carreira no rally. Rachele usa o esporte como uma ferramenta poderosa para melhorar sua saúde e inspirar outros a fazerem o mesmo. Sua determinação e sucesso mostram o impacto positivo que os exercícios podem ter na vida de quem tem fibrose cística. Além de competir, Rachele também é uma defensora ativa da conscientização sobre a fibrose cística, usando sua plataforma para educar e inspirar outras pessoas. Para acompanhar o trabalho de Rachele e seu projeto #CorrerePerUnRespiro, clique aqui.

Acompanhamento médico adequado

Nunca é demais reforçar que é fundamental que pessoas com fibrose cística tenham acompanhamento médico adequado ao praticar exercícios físicos. Um profissional de saúde pode ajudar a criar um plano de exercícios seguro e eficaz, monitorar a saúde pulmonar e ajustar a rotina conforme necessário. O acompanhamento médico garante que os exercícios sejam benéficos e que qualquer complicação seja rapidamente identificada e tratada.

Para finalizar

Esportes não são só competições, são uma fonte de inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo. Para quem tem fibrose cística, essa inspiração pode ser o empurrãozinho que faltava para uma vida mais ativa e saudável. Seja na infância ou na vida adulta, os exercícios físicos devem ser incentivados e celebrados, pois os benefícios são inegáveis e transformadores. E aí? Vamos começar?

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Nota importante: As informações aqui contidas têm cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e/ou o tratamento médico. Em caso de dúvidas, fale com seu médico.

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