Os riscos da automedicação – Série Especial Coronavírus
Comunicação IUPV - 03/07/2020 09:00O Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística traz agora na Série Especial Coronavírus um assunto extremamente importante em tempos de pandemia: a automedicação. Com a ausência de uma vacina ou tratamentos com eficácia confirmada para a Covid-19, há muita desinformação sendo publicada sobre medicamentos que supostamente podem prevenir a contaminação.
Mas precisamos ter cuidado! A automedicação pode trazer sérias consequências para a nossa saúde, mascarando sintomas, agravando o quadro de outras doenças ou ocasionando reações inesperadas em nosso organismo.
Apesar de muitas notícias estarem sendo divulgadas sobre o uso da hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento contra a Covid-19, ainda não há um consenso entre a comunidade médica mundial sobre a eficácia desses medicamentos no combate ao vírus, por isso, o uso desses medicamentos, além de poder trazer prejuízos para a sua saúde, também pode prejudicar a vida de outras pessoas que realmente necessitam desses itens, como pacientes com lúpus, por exemplo.
Tenho sintomas, o que fazer?
De acordo com o Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística, a ida a um serviço de emergência ou ao seu Centro de Tratamento, é recomendada se surgirem situações mais graves, como falta de ar, catarro com sangue, vômitos persistentes ou incapacidade de se alimentar, prostração, lábios ou extremidades arroxeadas.
Caso isso seja necessário, é fundamental que você siga com todos os cuidados de higiene, como utilizar máscara de proteção, lavar as mãos com água e sabão antes, durante e após o atendimento, ter álcool em gel sempre por perto e utilizá-lo várias vezes para manter as mãos higienizadas e optar pelo distanciamento social, ficando, no mínimo, a 2 metros de distância de outras pessoas e evitando cumprimentar com beijos, abraços ou apertos de mão.
Vale a pena reforçar: ainda não existe nenhuma vacina ou medicamento com eficácia confirmada para o tratamento da Covid-19. Por isso, enquanto ainda não temos acesso à esses itens, a melhor forma de nos proteger é ficando em casa, optando pelo isolamento social, utilizando máscara de proteção e mantendo as mãos sempre higienizadas com água, sabão e álcool em gel.
Por Kamila Vintureli
Revisão: Vinícius Bednarczuk de Oliveira, Farmacêutico e Gestor Científico do Instituto Unidos pela Vida.
Referências:
http://portalgbefc.org.br/site/pagina.php?idpai=9&id=241
Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.