Superação: o impacto do jiu-jitsu na vida do Gustavo

Comunicação IUPV - 10/07/2018 16:01

A Fernanda Trevizan é mãe do Gustavo, lindo menino de 10 anos que foi diagnosticado com Fibrose Cística quando tinha 8 anos de idade. “No começo entrei em pânico”, diz Fernanda. Na época, Gustavo estava muito abaixo do peso, tinha problemas respiratórios e também digestivos.
Mas após o diagnóstico, tudo começou a melhorar. Nos primeiros meses de tratamento, a melhora foi nítida e extremamente significativa. “Mesmo assim, eu tratava o Guga totalmente diferente dos seus irmãos. Nenhum deles tem Fibrose Cística. Não deixava ele brincar como os outros, não deixava sair como os outros e nem comer como eles. Foi nesse momento que resolvi ir embora para o interior”.
Para a Fernanda, mudar-se foi a melhor escolha. Lá, ela conheceu mães de fibra. Algumas delas, com os mesmos medos que ela. Outras não. “Conheci uma mãe que me fez pensar e agir de forma totalmente diferente. Ela me mostrou que ele poderia ter uma vida normal dentro dos seus limites e foi aí que a história do Guga realmente começou”.
Quando o esporte marcou presença!
Fernanda foi incentivada a colocar o Guga em algum esporte. Isso os motivou a realizar algumas aventuras, como passear de balão, saltar de paraquedas e ir ao zooparque. Na época, o Guga pesava apenas 21 quilos e começou a praticar jiu-jitsu. “Nesse momento, fiquei com medo. Pensei: será que ele consegue?”.
O primeiro ano foi um pouco complicado e ele faltava bastante nas aulas pois sentia muita dor de cabeça, dor no corpo e falta de ar. Porém, apesar das dificuldades, nem a Fernanda e nem o Gustavo desistiram e seguem na prática do esporte até hoje.
Atualmente o Guga pesa 40 quilos, vai para as aulas com frequência e odeia faltar no jiu-jitsu. “Ele tem seus altos e baixos. Mas, mesmo quando o tratamento para a Fibrose Cística fica mais chato, ele não desiste”.
Nesse último mês, Guga mostrou para a Fernanda e para todo mundo que é capaz de tudo! Ao participar do seu segundo campeonato de jiu-jitsu, a Copa Kids de jiu-jitsu em Morungaba (SP), ele ficou em terceiro lugar e levou uma medalha de bronze para casa.
“Aprendemos que ter Fibrose Cística não é viver com limites e sim superá-los a cada dia. O medo, esse ainda vive dentro de mim. Porém, deixo ele ser uma criança e viver como os irmãos”.
Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.

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