Transição de cuidados em crianças e adolescentes com fibrose cística: um constructo coletivo do cuidado
Comunicação IUPV - 30/11/2020 07:54Resumo da pesquisa realizada por Allamanda Lemos Graça dos Santos, Katty Anne Carvalho Marins1 e Antília Januária Martins. O artigo fez parte do volume exclusivo sobre fibrose cística da revista Visão Acadêmica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), edição lançada em setembro de 2020 em alusão ao Mês Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística e que pode ser acessada na íntegra clicando aqui.
A expectativa de vida de crianças e adolescentes com doenças crônicas e raras tem aumentado consideravelmente. A fibrose cística é uma doença crônica e rara, de origem genética, autossômica, progressiva, multissistêmica e sem cura, que exige um acompanhamento de saúde multidisciplinar contínuo.
A transição de cuidados consiste no processo elaborado conjuntamente entre os sujeitos envolvidos, isto é, crianças, adolescentes, familiares e profissionais de saúde, capaz de assegurar a coordenação e continuidade do cuidado. Esse processo se materializa na elaboração de um plano de transição individualizado e singular para um serviço de saúde de adulto, desenvolvido ao longo de todo o acompanhamento no centro de referência pediátrico, de modo que os sujeitos com fibrose cística sejam protagonistas desse processo.
O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre transição de cuidados em crianças e adolescente com fibrose cística. As bases de dados consultadas foram a SciELO no mês de setembro de 2019 e julho de 2020 e a Biblioteca Virtual em Saúde em julho de 2020. Foram encontrados 4 artigos que versavam sobre o tema.
Consideramos a importância da construção de um plano de transição de cuidados, alinhavado desde o diagnóstico, constructo coletivo presente na infância com fibrose cística perpassando a adolescência, até o momento da transferência a vida adulta. Um plano de transição que seja interdisciplinar e interinstitucional, protagonizado pelas pessoas com fibrose cística, suas famílias e pelos serviços de saúde.
Você pode conferir esse estudo na íntegra e saber mais sobre os pesquisadores clicando aqui.
Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.