Fundadora do Unidos pela Vida participa de audiência pública sobre acordo de compartilhamento de risco para a incorporação de tecnologias
Comunicação IUPV - 14/08/2025 12:52Em 12 de agosto, a fundadora e diretora executiva do Instituto Unidos pela Vida, Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, participou de uma audiência pública sobre o Projeto de Lei 667/21, que prevê o acordo de compartilhamento de risco para a incorporação de novas tecnologias em saúde. A audiência foi realizada pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados.
Além de Verônica, também participaram do evento o médico cardiologista, Dr. Denizar Vianna, o farmacêutico, Ranieri Camuzi, o médico Dr. Edimilson Ramos, o diretor técnico-médico da Abramge, Cássio Ide Alves, a gerente de Acesso da Interfarma, Myrianne Barbosa, a gerente de Acesso de Precificação do Sindusfarma, Marcela Amaral, o diretor da ABIMED, Felipe Carvalho, o assessor da vice-presidência de Produção e Inovação em Saúde para Terapias Avançadas da Fiocruz, Antonio Campos, o diretor executivo da FenaSaúde, Bruno Sobral, o diretor da Unidade de Auditoria Especializada em Saúde do TCU, Messias Alves Trindade, e a diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde, Luciene Bonan.
Em sua fala, a diretora executiva do Unidos pela Vida reforçou que o debate aborda uma ferramenta que é muito importante, especialmente no contexto de alta incerteza clínica, econômica e também orçamentária.
“Esse modelo já foi adotado em outros países e busca conciliar, de uma forma melhor, o acesso precoce, com monitoramento estruturado, e permitir que o uso dessa tecnologia produza evidências que vão embasar decisões futuras. Precisamos de uma regulamentação muito clara, de uma participação social efetiva, transparência ativa, e a integração entre todos os atores. Sem essa parceria, acredito que esse modelo pode acabar não se sustentando”, afirmou Verônica.
Confira a participação da Verônica e o evento na íntegra no link abaixo:
Sobre o Projeto de Lei 667/21
O Projeto de Lei 667/2021 busca incluir na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, uma nova opção de incorporação de tecnologias em saúde: o acordo de compartilhamento de risco. Esse mecanismo irá permitir que o Ministério da Saúde e a indústria farmacêutica realizem contratos que serão condicionados aos resultados clínicos do medicamento, reduzindo as incertezas relacionadas à eficácia desse tratamento, principalmente no cenário de terapias avançadas e doenças raras. Seu objetivo principal é viabilizar acesso mais rápido a terapias inovadoras e equilibrar os custos para o sistema de saúde.
Clique aqui e saiba mais sobre o Projeto de Lei 667/21.
Por Kamila Vintureli
Referências:
AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS. Projeto prevê acordo para viabilizar incorporação temporária de novo medicamento no SUS. Agência Câmara Notícias, 22 mar. 2021. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/733578-projeto-preve-acordo-para-viabilizar-incorporacao-temporaria-de-novo-medicamento-no-sus. Acesso em: 14 ago. 2025.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei n.º 667/2021: altera a Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, e cria o Acordo de Compartilhamento de Risco para a incorporação de novas tecnologias em saúde. Brasília, 02 mar. 2021. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1969805&filename=PL%20667/2021. Acesso em: 14 ago. 2025.
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Nota importante: As informações aqui contidas têm cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e/ou o tratamento médico. Em caso de dúvidas, fale com seu médico.