Tudo é luta – Por Daniel Ramos
Comunicação IUPV - 16/09/2025 13:33
Por Daniel Ramos, diagnosticado com fibrose cística
No começo de 2025, eu comecei a treinar jiu-jitsu (com a aprovação da minha médica, claro, rsrs). Eu não sabia muito bem o que esperar, afinal, nunca tinha feito nada parecido. No começo bateu um medo de me machucar, mas, ao mesmo tempo, sempre tive vontade de tentar — seja pela defesa pessoal, seja porque sempre achei legal assistir a filmes de luta.
Esse medo me fez lembrar do meu primeiro contato com a fibrose cística. No início, tudo era novo e assustador. Consultas, medicamentos, exames, cadastros… Levei um tempo para absorver tudo isso na rotina. Mas, aos poucos, percebi que, conforme damos o primeiro passo e nos adaptamos à situação, o medo vai diminuindo. E foi aí que entendi uma coisa:
“Novos desafios sempre dão medo, mas é enfrentando esse medo que a gente se torna mais forte.”
Quando aceitei meu tratamento e ele passou a fazer parte do meu dia a dia, minha qualidade de vida começou a mudar. Ganhei mais fôlego, mais resistência e, com isso, coragem para tentar coisas que antes pareciam impossíveis — como o jiu-jitsu.

Hoje, cada treino é uma mistura de cansaço, superação e pequenas vitórias. Existem dias em que saio todo dolorido e marcado, mas é um lembrete de que estou em eterno progresso, dentro ou fora do tatame. É algo realmente animador!
Então, se tem algo que aprendi nesse processo é que não devemos fugir do novo. A mudança pode assustar, mas é ela que traz crescimento. E no fim, seja no jiu jitsu ou na vida, tudo é uma luta — e mesmo que às vezes sejamos derrotados, se ainda estamos aqui, significa que sempre podemos tentar de novo.
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Nota importante: As informações aqui contidas têm cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e/ou o tratamento médico. Em caso de dúvidas, fale com seu médico.