Ru Aimee, uma menina com FC de 19 anos, conta como é sua pesada rotina de treinos para tornar-se líder de torcida
Instituto Unidos pela Vida - 29/07/2015 20:00Uma estudante inspiradora que tem FC tornou-se líder de torcida, mesmo dependendo de uma mochila de oxigênio para respirar
Ru Aimee, de Kingston Upon Thames, próximo de Londres, foi diagnosticada com Fibrose Cística quando tinha apenas cinco anos de idade.
Agora, com 19 anos, Ru nunca permitiu que a sua condição a impedisse de seguir seus sonhos. Quando entrou em uma universidade em setembro de 2014, decidiu que queria fazer parte do time de líderes de torcida da instituição.
A estudante de administração de empresas e economia descobriu que era incapaz de conseguir fazer os movimentos rápidos de dança, e, por causa disso, criou uma solução engenhosa.
Para não precisar abandonar as competições, Ru optou por usar um cilindro de oxigênio que ela mantém em uma mochila.
“Eu nunca permiti que a FC me detivesse, e mesmo tendo infecções no pulmão com frequência eu estava determinada a ficar bem. Minha função pulmonar era de apenas 38% quando eu comecei a universidade, mas agora ela aumentou 4%! Para algumas pessoas isso pode não ser muito, mas para mim isso é incrível!”, conta Ru.
Ru conta que sempre leva para os treinos o seu cilindro de oxigênio na mochila, e que procura não perder nenhum treino (apenas quando tem alguma infecção no pulmão que a impede de ir para os encontros).
“Eu tenho uma bactéria no meu pulmão que me impede de poder fazer um transplante. Por causa dela, o novo órgão seria rejeitado. Mas eu pretendo cuidar para que os meus pulmões continuem o mais saudáveis possível”, explica Ru.
Em um primeiro momento, os médicos achavam que a menina sofria de asma, deixando que ela ficasse sem diagnóstico até completar cinco anos de idade. Seu diagnóstico chegou tarde pelo fato de ela não ter feito o teste do pezinho quando nasceu.
Ru sabe que é difícil viver com FC, mas tem determinação para não deixar que a doença a impeça de ser uma adolescente como as outras.
Atualmente, Ru treina com as colegas duas vezes por semana, e antes das competições elas aumentam o ritmo dos treinos para que as performances saiam perfeitas. “É sempre muito desafiador ter fibrose cística e fazer parte de um grupo que faz atividades físicas com tanta frequência, mas eu amo isso”, conta a menina. “Eu me recuso a permitir que as minhas condições pulmonares me impeçam de fazer qualquer coisa. Carregar o oxigênio por aí é inconveniente, mas é melhor do que ficar com falta de ar”, completa Ru.
Os exercícios físicos ajudaram a saúde de Ru, melhorando sua condição física e a flexibilidade do seu corpo.
Como mensagem final, Ru deseja que as pessoas que leiam a sua história comecem a praticar esportes e, assim como ela, tenham uma condição de vida com FC mais confortável e feliz.
Texto original aqui.
Nota importante: As informações aqui contidas têm cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.