Complementando o tratamento com Amor!
Instituto Unidos pela Vida - 01/04/2010 04:54Certa vez, estava internada em virtude de uma pneumonia em um hospital aqui de Curitiba e ganhei de presente de uma “amiga de hospital” um livro chamado “Amor e Sobrevivência”, de Dean Ornish, que considerado pela revista Life como umas das 50 mais influentes personalidades de sua geração.
Ornish revela que a ausência de relações afetivas saudáveis é um dos maiores fatores de risco para males como o câncer, a obesidade, o diabetes e a angina de peito. Ele, em conjunto com instituições de pesquisas dos Estados Unidos, analisou a saúde de centenas de pacientes a fim de avaliar o reflexo do amor sobre essas doenças.
Os resultados das novas pesquisas que surpreenderam os americanos podem ser encontrados neste livro Amor & sobrevivência, onde Ornish faz revelações sobre o isolamento emocional e espiritual como uma das mais graves ameaças ao ser humano, tanto quanto o colesterol alto ou os triglicerídeos descontrolados. “A solidão produz reações químicas palpáveis, pois os hormônios do estresse custam muito mais a abandonar o organismo das pessoas que não têm com quem compartilhar suas aflições”, afirma.
Em pacientes cardíacos, por exemplo, as artérias dos que se sentem pouco amados voltam a obstruir-se com mais facilidade que as artérias dos que se sabem apreciados e queridos. Entre os sobreviventes de infarto nos Estados Unidos, os que vivem isolados têm mais do dobro de chance de morrer no ano seguinte ao ataque cardíaco. As mulheres com câncer de mama, ovário ou útero têm uma sobrevida mais curta quando se sentem sós e desvalorizadas. E os jovens que não têm intimidade com os pais para compartilhar seus problemas têm mais probabilidades de ter câncer ou doenças mentais no futuro.
Para Ornish, a maior lição a tirar dessas pesquisas é que elas comprovam como, apesar de todos os desenvolvimentos tecnológicos, o ser humano continua a necessitar de gestos desinteressados de gentileza e carinho. Ele prega que além de dieta e meditação, a ioga e os grupos de apoio, terapêuticos e sociais, são fundamentais para evitar ou curar doenças e aproximar pessoas. A afetividade bem resolvida pode alterar definitivamente a química que alimenta tanto a doença em seus corpos quanto o mal-estar em suas mentes.
A receita de Dean Ornish é simples e baseia-se em uma nova revolução: a dos sentimentos – a única capaz de tornar o ser humano mais saudável e feliz. Uma revolução que pode alterar os padrões de doença da sociedade moderna.
Sobre o autor:
Dean Ornish foi considerado pela revista Life como umas das 50 mais influentes personalidades de sua geração. Parceiro de golfe e conselheiro de Bill Clinton, suas receitas de reeducação alimentar foram incluídas no cardápio oficial da Casa Branca e fazem parte do menu de vários astros e estrelas de Hollywood.
Catedrático da Cadeira Bucksbaum no Instituto de Pesquisas de Medicina Preventiva, uma organização sem fins lucrativos na Califórnia, fundada por ele, em 1984, Ornish é professor de medicina clínica na Universidade da Califórnia, São Francisco, e fundador do Centro de Medicina Integrada nessa universidade. É também clínico do California Pacific Medical Center.
Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.