Depoimento – Maria Eduarda Marangão
Comunicação IUPV - 02/01/2025 09:00
Maria Eduarda Marangão mora em Saudade do Iguaçu/PR, tem 20 anos e foi diagnosticada com fibrose cística logo nos primeiros meses de vida, após indicação no Teste do Pezinho e confirmação pelo Teste do Suor.
Desde o diagnóstico, Maria Eduarda faz acompanhamento com os profissionais do Centro de Referência da região e realiza todo o tratamento indicado pela equipe da melhor forma possível.
“Sempre tive que fazer fisioterapia respiratória, inalações, atividade física além de usar muitos medicamentos. A rotina era bem difícil e a necessidade do uso do oxigênio tornava tudo ainda mais complicado, principalmente no ambiente de trabalho, na escola em que eu era professora”, contou.
Há alguns meses, Maria Eduarda começou a tomar um medicamento que transformou a sua vida. “Deus me deu outra vida. Não tenho mais secreção, não sinto mais tanto cansaço e não preciso mais usar oxigênio. Estou fazendo tudo que eu não podia antes e isso me deixa muito feliz e com esperança para um futuro com ainda mais saúde”.
Para Maria Eduarda, ser uma pessoa de fibra é ser alguém que enfrenta os desafios da vida com força e coragem. “Cada dia que enfrentamos os desafios que a fibrose cística traz é uma demonstração do nosso poder de lutar. E seguiremos batalhando, pois a nossa força é inspiração para todos que estão ao nosso redor.”
Maria Eduarda finaliza mandando uma mensagem para todas as pessoas diagnosticadas com fibrose cística no Brasil. “Nunca desistam ou percam a esperança. A nossa batalha é muito difícil, às vezes a vontade de desistir é grande, mas lembrem-se sempre de que não estão sozinhos. Deus estará sempre conosco e nunca irá nos abandonar. Nós somos incrivelmente fortes e enfrentamos os nossos desafios com coragem na busca por mais qualidade de vida.”
Por Kamila Vintureli
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Nota importante: As informações aqui contidas têm cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e/ou o tratamento médico. Em caso de dúvidas, fale com seu médico.
