Conheça a história de 3 pais que fazem de tudo para que seus filhos sejam felizes, apesar das dificuldades

Instituto Unidos pela Vida - 09/08/2015 10:10

Equipe Fibra_Maratona do RJ_20151452A partir do momento em que um bebê nasce, algo “mágico” acontece com os novos pais. De uma hora para a outra, as prioridades mudam e o objetivo principal da vida é fazer de tudo para que a criança seja sempre feliz!

Aqui no Instituto Unidos pela Vida, temos a sorte de conhecer pais incríveis que fazem exatamente isto. O Cristiano Silveira, por exemplo, começou nosso projeto Equipe de Fibra justamente para que seu filho com Fibrose Cística aprendesse pelo exemplo. Hoje, centenas de pessoas fazem parte da Equipe correndo, nadando, pedalando, e, mais do que isto: vivendo com saúde! Além dele, temos o Zé Travagin, que compartilhou seu lindo depoimento aqui e também participa da Equipe de Fibra, além do Marcus Nepomuceno, do Rio, que corre emocionando sua família e a estimulando a pequena Sofia.

Mas hoje, para celebrar mais um Dia dos Pais, apresentaremos novas histórias emocionantes de pais que fazem de tudo pela alegria de seus filhos!

Todos têm duas coisas em comum: seus filhos nasceram com algum tipo de problema de saúde e os três encararam o desafio de criá-los da melhor maneira possível, fazendo até o impossível para que eles tenham uma vida normal e completa. Confira!

Dicky Hoyt (pai) e Rick Hoyt (filho)

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Rick Hoyt nasceu com uma tetraplegia espasmódica, em 1962. Seus pais ouviram uma série de pessoas aconselhando que eles colocassem a criança em uma clínica, ou a entregasse para adoção. Porém, os dois recusaram essas ideias sem nem pensar duas vezes. Pelo contrário: o pai, Dicky Hoyt, fazia de tudo para incluir Rick em todas as atividades possíveis.

Certo dia, Dicky quis participar de uma corrida beneficente da cidade onde morava. Para agradar o filho, Dicky decidiu empurrar a sua cadeira de rodas por alguns quilômetros durante o evento. Ao perceber que o filho tinha ficado completamente feliz durante a prova, Dicky decidiu fazer corridas diárias, sempre empurrando seu filho Rick na cadeira. Essa atividade de lazer acabou virando coisa séria, e os dois começaram a se inscrever em provas de corrida importantes, como as maratonas de Chicago e Boston, e até de um Triathlon Ironman. Além de ficarem muito conhecidos, os dois foram responsáveis por fazer com que as organizações das provas criassem categorias especiais para pessoas que estavam na mesma situação que Rick e Dicky. Dicky escreveu um livro lindo chamado Devoção.

Romário e Ivy

romarioO ano de 2005 foi cheio de mudanças para o jogador de futebol Romário. Foi nessa época que ele deixou de jogar na seleção brasileira, e que também virou papai novamente. Sua filha Ivy nasceu no dia 17 de março, com Síndrome de Down. Nas palavras dele, o nascimento de Ivy o “tirou da zona de conforto”, e “retirou os seus eixos do lugar”.
Em seu último jogo da seleção, Romário usou uma camiseta com os seguintes dizeres “Tenho uma filhinha Down que é uma princesinha!”.

Por ser uma figura pública, Romário apareceu diversas vezes nos jornais e revistas com a sua filha. Isso fez com que a Síndrome de Down se tornasse mais conhecida, e permitiu que as pessoas enxergassem a deficiência de uma forma diferente.

José Rosa das Neves e Eiker

waw_9675Quando sua ex-mulher estava entrando no sétimo mês de gravidez, José Rosa das Neves recebeu a notícia de que o seu filho tinha hidrocefalia e má formação óssea da coluna. A orientação do médico que os atendia foi que eles deveriam abortar. Os pais se recusaram a seguir o conselho do doutor.

Pouco tempo depois, o casal teve uma filha chamada Ildyane e depois mais um menino chamado Iran. Quando o caçula estava com apenas nove meses de idade, a mãe acabou abandonando os três filhos.

Apesar de todas as dificuldades emocionais e financeiras causadas por essa situação, José foi muito firme na decisão de oferecer uma vida boa para os três filhos.

José gostava muito de praticar esportes, e um dia teve a ideia de levar Eiker para acompanhar os seus treinos. A primeira vez que José decidiu emburrar a cadeira durante uma corrida foi em 2013. Eiker simplesmente adorou quando eles passaram pelas pessoas aplaudindo. Isso foi dando cada vez mais motivação para que o pai completasse outras provas com o filho.

Em 2014, José levou Elkier para uma prova de triathlon (natação, ciclismo e corrida), mas deixou o filho na área de transição durante a prova de ciclismo, por não ter os equipamentos adequados.
Neste ano, os dois conseguiram todos os equipamentos necessários e terminaram o famoso triathlon de Caiobá (no Paraná).

Parabéns para estes incríveis pais e para todos os pais que nos acompanham!

Feliz Dia dos Pais!

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