Depoimento Barbara Meucci – Doação de órgãos é renascimento

Comunicação IUPV - 24/07/2018 16:35

Diagnosticada com Fibrose Cística logo nos primeiros dias de vida por meio do Teste do Suor, Barbara Alves Meucci hoje tem 22 anos e se formou em junho de 2018 em Publicidade e Propaganda.
A suspeita dos médicos de que Barbara poderia ter Fibrose Cística começou logo após seu nascimento, quando identificaram secreção pulmonar e perceberam que a pequena bebê tinha muita dificuldade para ganhar peso.
Assim que o diagnóstico foi feito, o tratamento teve início e a rotina de Barbara e de seus familiares ganhou novas características. O dia a dia da família passou a ser cercado de inalações, fisioterapias respiratórias e diversas medicações.
Transplante
Com o passar do tempo, infelizmente Barbara foi ficando mais fraca e a doença se agravou. Em março de 2015, ela entrou na fila para o transplante pulmonar. “Antes do procedimento, minha condição só piorava. Precisava fazer mais de 5 inalações todos os dias e 3 fisioterapias diárias. Isso tudo sem contar a reabilitação pulmonar e todas as medicações”, relata Barbara.
Entre março de 2015 e novembro de 2017, data em que realizou o transplante, Barbara chegou a ser chamada 7 vezes para a cirurgia. Porém, apenas no último chamado, o órgão estava em boas condições e pode transformar a sua vida.
“As experiências depois do transplante são incríveis! Tenho vivido momentos que antes pareciam apenas sonhos. É muito bom poder fazer de tudo sem sentir cansaço e sem aquela tosse persistente. A notícia de que se precisa de um transplante costuma assustar no início, mas depois de realizar o procedimento e ganhar literalmente uma nova vida, você tem a certeza de que fez a melhor escolha ao aceitar passar por isso. Costumo dizer que antes do transplante eu não vivia, apenas sobrevivia”.
Após o transplante, tudo mudou na vida de Barbara e ela conseguiu terminar a faculdade. Hoje, sua rotina é cercada pelo trabalho e também pelos exercícios físicos diários que realiza. Referente ao transplante, ela precisa tomar algumas medicações todos os dias e realizar uma consulta mensal para fazer o acompanhamento e verificar se está tudo bem.
Para Barbara, a doação de órgãos representa renascimento! “Os doadores de órgãos dão uma nova chance para milhares de pessoas voltarem a viver. O sim de uma família pode salvar diversas vidas”, ressalta Barbara.
A mensagem que Barbara busca deixar para todos é: “nunca deixem que a Fibrose Cística defina quem vocês são. A doença é apenas uma parte da nossa vida e devemos ir em busca de todos os nossos sonhos e da nossa felicidade, independente dela”.
Seja um doador de órgãos!¹
O Ministério da Saúde afirma que, para ser um doador de órgãos, basta conversar com sua família sobre a sua vontade em ajudar. No Brasil, a doação só pode ser feita após a autorização da família do doador. Existem dois tipos de doador:

  • Doador vivo: qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que o ato não prejudique sua própria saúde. Ele pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. De acordo com a lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Pessoas que não são parentes podem realizar a doação somente com autorização judicial.
  • Doador falecido: Paciente com morte encefálica, geralmente vítima de catástrofes cerebrais (traumatismo craniano ou derrame cerebral)

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

Fonte: 1: Ministério da Saúde

Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.

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