Depoimento – Camila Pereira Gandolfi

Comunicação IUPV - 06/04/2021 07:18

Chegou a hora do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística compartilhar um pouco da história inspiradora da Camila Pereira Gandolfi da Silva. Ela mora na cidade de Lorena/SP e é mãe de fibra de um rapaz de 20 anos e que foi diagnosticado com fibrose cística tardiamente, aos 12 anos de idade.

De acordo com Camila, desde os primeiros meses de vida seu filho já apresentava alguns dos principais sintomas da fibrose cística: a dificuldade para ganhar peso e estatura e a tosse crônica. Apesar dos sinais, o diagnóstico demorou a chegar.

“O meu filho nasceu muito bem, mas com o passar dos meses começou a comer pouco, não conseguia ganhar peso e tossia muito. Além disso, também tinha muitas crises de sinusite, precisava ir ao banheiro várias vezes ao dia e teve várias pneumonias ao longo da vida. Eu olhava para o meu filho e conseguia perceber que tudo aquilo não podia ser normal, por isso, o levava para vários médicos na tentativa de entender o que estava acontecendo. Infelizmente, mesmo com todo o meu esforço, nenhum médico trouxe as respostas que eu procurava. Mas eu não desisti e quando ele tinha 12 anos procurei um pneumologista de outra cidade, um profissional iluminado por Deus que de imediato já solicitou que meu filho fizesse o Teste do Suor.”

Camila relembra que não foi fácil chegar até esse médico, mas que a luta valeu a pena. Após a realização do Teste do Suor, o diagnóstico para fibrose cística foi confirmado e seu filho foi encaminhado para um Centro de Referência de São Paulo para iniciar o tratamento.

“Desde que começou o tratamento ele melhorou muito. Temos muita consciência da importância de cada etapa para que se tenha mais saúde e qualidade de vida, por isso, sempre fizemos tudo da melhor maneira possível. Hoje, já adulto, ele faz tudo sozinho e corretamente, mas como mãe não meço esforços para auxiliar quando ele precisa. Apesar de tudo estar caminhando bem, confesso que o começo foi difícil. Eu nunca tinha ouvido falar sobre a fibrose cística, então receber o diagnóstico foi um choque. Era difícil encontrar profissionais que conhecessem a doença de maneira profunda, então comecei a correr atrás de instituições e pessoas que pudessem trazer informações corretas e que ajudassem o meu filho a viver cada vez melhor. A luta foi e ainda é grande, mas Deus é muito maior e nos auxilia todos os dias.”

Nesta busca por conteúdos sobre a fibrose cística, Camila acabou encontrando o Unidos pela Vida e acompanha o Instituto desde então. Ela afirma que os materiais que encontra no site e o apoio que recebe quando tem alguma dúvida são aspectos que aumentam o sentimento de acolhimento. 

“Conheci o Instituto pela Internet, mas pouco tempo depois também tive várias indicações para acompanhar seus canais de comunicação nos grupos de apoio que participo. O Unidos pela Vida, sem dúvidas, ajuda muito toda a comunidade da fibrose cística do país com as informações divulgadas e o acolhimento que realiza. Eu também faço parte do Grupo Acolher em São Paulo. Lá somos uma verdadeira família e todos me ajudam muito. Outra instituição que também nos apoia é a Associação Paulista de Assistência à Mucoviscidose, a APAM.”

Com todo esse apoio, Camila afirma que busca sempre divulgar conteúdos e informações sobre a fibrose cística entre sua família, amigos e comunidade. Para ela, a conscientização é o melhor caminho para que outras famílias de fibra possam receber o suporte que precisam de maneira mais rápida e eficiente.

“Luto muito todos os dias pelo meu filho e também por todas as outras pessoas de fibra deste país pois sei que o conhecimento poderá melhorar a vida de todos nós. Para mim, ser mãe de fibra significa ser forte, ser guerreira, batalhar com todas as minhas forças e não medir esforços para conseguir o melhor para o meu filho e para todas as pessoas com fibrose cística. Acredito que unidos somos mais fortes. Para todas as mães de fibra do Brasil, eu reforço a importância de lutarmos todos os dias por nossos filhos, de mostrar para eles como eles são fortes e reforçar a importância da adesão ao tratamento na vida de cada um deles. Assim, sem dúvidas, podemos fazer a diferença.”

Quer ver sua história aqui no site do Unidos pela Vida também? Então entre em contato conosco pelo (41) 99636-9493 ou contato@unidospelavida.org.br.

Por Kamila Vintureli

Nota importante: As informações aqui contidas tem cunho estritamente educacional. Em hipótese alguma pretendem substituir a consulta médica, a realização de exames e ou, o tratamento médico. Em caso de dúvidas fale com seu médico, ele poderá esclarecer todas as suas perguntas.

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